segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Terceira Visita Técnica; Bairro Santana e Santa Olímpia - Piracicaba - SP

A VT teve duração de 7h, saímos as 13h do dia 27 de novembro de 2015 do Senac com destino aos bairros tirolês de Piracicaba, Santana e Santa Olímpia. Para finalizar o roteiro no final da tarde comemos na Pizzaria Nono Giotti, experimentamos a famosa e tradicional pizza de cucagna, uma pizza com uma mistura de carnes, acompanhada por um suco natural de laranja e de sobremesa provamos a pizza de brigadeiro.



História do bairro Santa Olímpia: Com a constante crise que assolava a Europa no final do século XIX, assim como a escassez de trabalho, muitas famílias decidiram deixar suas terras e se arriscarem no novo mundo, na esperança de poder encontrar melhores condições sociais.
Em 24 de dezembro de 1881, os novos imigrantes desembarcaram com o navio alemão Frankfurt no Rio de Janeiro e no dia 31 de dezembro em Santos. Os trentinos vieram fazer a América, assim como os demais imigrantes. De Santos, seguiram diretamente para a Fazenda Sete Quedas, de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba (na cidade de Campinas), onde trabalharam como colonos, sob um regime de parceria.
Terminados os contratos da fazenda, os colonos mudaram-se para Piracicaba, trabalhando na fazenda Monte Alegre. Após quatro anos de árduo trabalho, as famílias compraram com o que economizaram a Fazenda Santa Olímpia, no município de Piracicaba. Iniciou-se, assim, em 1892, a fundação daquele que seria posteriormente o Bairro Santa Olímpia. Seus principais núcleos familiares eram formados pelas famílias Correr, Pompermayer, Stenico, Christofoletti, Brunelli, Degaspari, Forti, Veneri, Negri e Zotelli.
Inicialmente, os colonos trabalharam com o café, pois o cultivo deste ainda era promissor no final do século XIX; com a crise, na década de 1920, teve início o cultivo de algodão e posteriormente o de cana de açúcar. Em menor escala eram cultivados o arroz, milho, feijão e hortaliças, além da criação de animais. Os núcleos familiares produziam o açúcar e o vinho próprios. O cultivo da cana de açúcar ainda é mantido por algumas famílias locais. A distância entre o bairro e o centro urbano de Piracicaba contribuiu para a manutenção de certos hábitos locais, hoje mantidos muito mais pelo sentido de preservação do que prático.

O nosso roteiro incluiu:

Portal Trentino
História de Santana
Igreja Sant'anna
Cooperativa de Vinho
Circulo Trentino
Festa do Vinho
Banda Nostalgia
Grupo de Danças Folclóricas
Escola Estadual Doutor Samuel Neves
História de Santa Olímpia
Museu/Centro Histórico Cultural de Santa Olímpia
Igreja de Santa Olímpia
Praça Padre Jacob Stenico
Monumento aos Fundadores
Festa da Cucagna
Festa da Polenta
Festa da imigração e Mercadin de Natal
Coro Stella Alpina
Grupo de Dança
Café Tirol e Rota Tirolesa
Calvário/Via Sacra/Fonte
Pizzaria Nono Giotti


História de Santana (Alice)



http://oespiritodolugar.blogspot.com.br/p/santana.html
Também em razão da crise econômica no Império Austro-Húngaro, em 1877 o patriarca Bortolo Vitti, sua esposa Maria Sartori e seus dez filhos (oito homens e duas mulheres) saíram do Tirol e emigraram para o Brasil na esperança de melhores condições. Tendo aqui chegado, também se instalaram como colonos na Fazenda Sete Quedas, do Visconde de Indaiatuba, junto com os demais emigrantes tiroleses. Permaneceram cerca de dez anos na fazenda e depois se mudaram para o pequeno Sítio do Rio Cabeça, no município de Rio Claro. Por meio de um frade capuchinho, souberam que próximo à Fazenda Santa Olímpia, propriedade de seus parentes tiroleses, havia outra fazenda à venda; com suas economias, adquiriam em 1893, em sociedade, a Fazenda Sant’Ana, que, após alguns anos tornar-se-ia o Bairro Santana. Outras famílias tirolesas se estabeleceram na fazenda Sant’Ana e, através de casamentos, surgiram parentescos entre famílias dos bairros Santana e Santa Olímpia. Os bairros Santa Olímpia e Santana formam, assim, o núcleo de colonização trentina de Piracicaba. Juntos, são uma das mais expressivas colônias de imigrantes de toda a região, em razão de seu desenvolvimento econômico e da influência cultural que hoje exercem no município de Piracicaba e demais cidades vizinhas, buscando sempre preservar, difundir e manter as tradições trentino-tirolesas.
Um momento importante do bairro foi em 1993 quando o bairro Santana comemorou o seu centenário, e foi criado o macinho de flor, símbolo da comunidade, e a frase "esperança de uma vida nova", fortalecendo mais as tradições, foi uma grande festa em que todo o bairro se envolveu, e essa festa deixou grandes marcos que até hoje podem ser vistos, como o portal trentino que entrelaça os bairros Santana e Santa Olímpia com seus respectivos símbolos.




Banda Nostalgia (Marcela)


 
Facebook Banda Nostalgia


A banda foi criada em 1990 no Bairro de Santana, pertencente à Colônia Tirolesa de Piracicaba. No início, ainda sem nome, dava seus primeiros passos e era apelidada de “Conjunto do Bairro de Santana”. Nesses anos, passou por várias mudanças no que diz respeito ao repertório e a seus integrantes, mas sempre com o cuidado de preservar a herança cultural de comunidade tirolesa.
Entre os anos de 1998 e 1999, a banda foi batizada com seu atual nome, “Nostalgia”, que, seja no nosso dialeto tirolês que em italiano, significa “Saudade”. Um significado apropriado, uma vez que foi pensado à época em que se comemorava o centenário da imigração de nossos antepassados tiroleses para o Brasil, relembrando seu legado musical.

http://www.bandanostalgia.com.br/sobre-a-banda/

Desde então, a Banda Nostalgia anima seu público com os mais diversos estilos musicais, sem perder as raízes e tradições adquiridas na cultura da Colônia Tirolesa de Piracicaba.
Herdeiros da tradição musical da Colônia Tirolesa de Piracicaba. E como bons descendentes de tiroleses, possuem um repertório variado, com músicas dos folclores tirolês, austríaco, italiano e alemão. Tocam em festas típicas de Piracicaba e demais cidades paulistas.


Após a explicação sobre como surgiu a Banda Nostalgia, sugeri ao grupo para dançarmos uma curta coreografia tipica tirolesa, o que foi incrível, pois ninguém havia dançado nada parecido, todos adoraram!









sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Feira de Troca de Livros e Primeira SenAfro (Feira Cultural Afro-brasileira)






A turma de Guia de Turismo recebeu uma proposta do docente Fabricio Medeiros de desenvolver uma feira de cultura africana para abordar a evolução da matriz africana na cultura brasileira com destaque na cultura da cidade de Piracicaba e região.
A intenção da feira era para que as pessoas conhecessem a cultura através de palestras e apresentações de grupos envolvidos com movimentos da cultura africana.
Começamos a discutir sobre o evento no começo de outubro, fizemos pesquisas de grupos em Piracicaba e região que abordava o tema da nossa feira, e após as pesquisas entramos em contato com essas pessoas para convida-los a participar da nossa feira fazendo apresentações e palestras no período da noite, pois no período da tarde fizemos um guiamento com duração de 30m pelos andares do Senac, apresentando a história dos grupos convidados, como: Samba lenço, Maracatu, Dança Afro, Batuque de umbigada, Capoeira Angola, Casa do Hip Hop e Congada.
A feira foi realizada na unidade SENAC – Piracicaba nos dias 10, 11 e 12 denovembro de 2015 com dois horários, sendo 13:30 ás 17:30 e 19:00 ás 21:30 tendo atrações distintas.
Guiamento

Hall de entrada: houve uma breve apresentação sobre o tema que abordava a SenAfro.

5º andar: Os alunos falaram curiosidades sobre palavras de origem africana, a história do Batuque de Umbigada e a Dança Afro.

 Totem usado no 5° andar com imagens para a apresentação do guiamento


Desenhos feitos pelos alunos Dieme Cananda e João Lucas Kabelo 

Batuque de Umbigada: O processo de deslocamento das populações negras do campo para as cidades iniciado após a abolição trouxe muitas danças ancestrais para as periferias da região Sudeste. O “Batuque de umbigada” dança originária da África trazida ao Brasil pelos escravos nos navios negreiros na época de colonização e instalada na região do Médio Tietê, é uma manifestação que vem sendo preservada e transmitida por gerações. 
Dança que assemelha o movimento do corpo com o axé e a capoeira tem como principal função festejar a fertilidade. O Batuque de Umbigada, também chamado caiumba ou tambu, é uma dança trazida por negros bantos que trabalharam na cultura da cana e do café, em São Paulo

Dança Afro: A dança é uma das maiores representações de uma cultura popular, ela “pode ser maior que reunião de técnicas, quando se propõe a ser instrumento de transformação social e difusão histórico cultural”. 
A dança afro surgiu no Brasil no período colonial, foi trazida por africanos retirados do seu país de origem para realizarem trabalho escravocrata em solo brasileiro. Esse estilo de dança foi registrado primeiramente na composição de religiões africanas e começou a se fortalecer em meados do século XIX com a ajuda das tribos: sudaneses; bantos (dois povos situados em território africano) e os indígenas, que foram responsáveis pela criação do candomblé e de outros segmentos regionais que deram origem à dança dos caboclos e outros aspectos da cultura africana.
A diversidade de ritmos culturais existentes hoje, foi oriunda de uma miscigenação que desenvolveu a identidade cultural do Brasil. Ao longo dos anos a dança de origem africana começou a ser modelada e encaminhada a diferentes estados. 
A sua trajetória teve início com o fim da escravidão, e em meados dos anos 20 e 30 do século passado, os negros começam a migrar para o Rio de Janeiro deixando marcas do samba e umbanda
  
no estado que contribuiu com a fixação e a valorização de raízes da mestiçagem projetada no país.


4º andar: Apresentação sobre a história da Capoeira Angola, Congada e o Samba de Lenço. 

Totem usado no 4° andar com imagens para a apresentação do guiamento

Capoeira Angola: A capoeira é Afro-Brasileira, pois a dança é de origem africana, e a luta deu início no Brasil para proteção pessoal dos escravos que trabalhavam em lavouras. Mesmo com a falta de documentações é a Capoeira Angola que nos poucos registros que há, podemos considera-la a capoeira mãe, oriunda por Mestre Pastinha. A expressão capoeira Angola é de origem africana, mais precisamente da Ilha de Lubango, na aldeia dos MUCOPES, localizada no sul de Angolas, pois em registros são os primeiros a adaptarem golpes de luta na dança africana devido ao ritual EFUNDULA, porém não era de costume usar a arte para defesa pessoal porque era somente uma vez no ano que ocorria o ritual, foi a partir da escravidão no Brasil que foi desenvolvido essa arte, pois se tornou um meio de defesa para os escravos. ​
A capoeira Angola, tem fortes características como o jogo, dança, música a brincadeira e a busca pela ancestralidade, possuindo em regra movimentos mais lentos, rasteiros e lúdicos. Assim, ao praticar a Capoeira Angola estamos nos propondo a interagir individualmente e coletivamente. A reflexão é importante para a formação do capoeirista, quanto o treino e o jogo de capoeira. E as roupas são calças largas, camisetas brancas e sapato. ​

Obs: Nós do Dinastia Turística apresentamos sobre a Capoeira Angola na SenAfro, e todo conteúdo apresentado conseguimos através do Mestre Zequinha, agendamos um horário e fomos até a Escola de Capoeira Raiz de Angola.
Congada: Congada, congado ou também conhecido como congo, é uma manifestação cultural e religiosa de influência africana celebrada em algumas regiões do Brasil. Originou-se na África no país do Congo, inspirando-se no Cortejo aos Reis Congos que era uma expressão de agradecimento do povo aos seus governantes. Ao receber a colonização portuguesa, vários africanos foram trazidos para o Brasil para serem escravos e acabaram trazendo esta tradição e mesclando com a cultura local.
É uma dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de um cortejo compassado que recebe o nome de terno. Durante as festividades há cavalgadas, levantamento de mastros e música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro, reco-reco, cavaquinho, tarol, o tamborim, a sanfona ou acordeon. Ocorre em várias festividades ao longo do ano, principalmente em festas de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da festa é a coroação do rei do Congo.
Na celebração, as bandeiras dos ternos possuem imagens de santos como São Benedito, Santa Efigênia, e também há ternos de congo que fazem aclamação a Princesa Isabel. Os ternos animam por onde o cortejo passa, há muita dança, batuque de zabumba, canto e alegria. Nos ternos há uma hierarquia, onde se destaca o rei, a rainha, os generais, capitães, etc.

Samba de Lenço: O Samba de Lenço tem origem africana e veio para o Brasil com os negros escravos. É dançado por homens e mulheres. Faz-se uma fileira de homens e uma de mulheres, ambos os grupos trazendo às mãos um lenço cada um, com o qual se tira o par para dançar. Segundo os mais antigos, no Brasil, as mulheres usavam saias godês muito rodadas e os homens, roupas às vezes simples, porém sempre respeitosas para a época (calça e camisa). Os instrumentos utilizados para o Samba de Lenço são um tambor, chamado de caixa e feito de madeira de ximbó ou cedro e couro para a boca do instrumento; um tamborim, tipo de pandeiro especial e próprio; e o chocalho, também preparado artesanalmente. Tanto a caixa quanto o tamborim são aquecidos ao fogo para dar afinação. As modas de Samba de Lenço podem ser cantadas de improviso ou serem entoadas modas já prontas, mais antigas. A cultura do Samba de Lenço estava adormecida em Piracicaba havia aproximadamente 30 anos, mantida em festas particulares pelo senhor Antônio Carlos Ferraz, que, hoje, já falecido, é o mais antigo representante dessa tradição. O Grupo de Samba de Lenço Mestre Antônio Carlos Ferrazé composto por familiares do mesmo e simpatizante. O grupo se apresenta publicamente, em oficinas, na cidade de Piracicaba e em toda a região. É coordenado por Ediana Maria Arruda Raetano, neta do senhor Antônio Carlos Ferraz e pelo senhor Benedicto Luís do Prado, genro do mesmo, o único tocador abalizado e experiente da dança na cidade.


2° andar: Apresentação sobre a história do Maracatu e a Casa do Hip Hop.


 
Totem usado no 2°  andar com imagens para a apresentação do guiamento

Maracatu: O  Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação é uma manifestação da cultura popular brasileira, afrodescendente. Surgiu durante o período escravocrata, provavelmente entre os séculos XVII e XVIII, onde hoje é o Estado de Pernambuco, principalmente nas cidades de Recife, Olinda e Igarassu. Como a maioria das manifestações populares do país, é uma mistura de culturas ameríndias, africanas europeias.
Apesar de existirem muitas visões, histórias e hipóteses diferentes, a explicação mais difundida entre os estudiosos acerca da origem do Maracatu Nação é a de que ele teria surgido a partir das coroações e autos do Rei do Congo, prática implantada no Brasil supostamente pelos colonizadores portugueses e, por consequência, permitida pelos senhores de escravos.

Casa do Hip Hop: A associação Comunitária, Cultural, Educacional e Política a Casa de Cultura Hip Hop de Piracicaba é uma ONG instituída em 2009 . A organização atendemos cerca de 300 crianças e jovens com atividades de arte, cultura, comunicação, esporte, lazer, cidadania e educação para o trabalho á partir dos 5 elementos da cultura hip hop Grafite, Dj, breaking dance, Mc’ e Consciência. A metodologia da CASA é pautada na educação integral em prol do fortalecimento das famílias e comunidades. Todas as ações da Casa de Cultura Hip Hop de Piracicaba são pautados pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança (ONU, 1989), Constituição Federal Brasileira (1989),   Estatuto da Criança e do Adolescentes (1990) e Estatuto da Igualdade Racial.
Biblioteca: O guiamento era finalizado na biblioteca da unidade, pois além do evento SenAfro, ocorreu a Feira de Troca de Livros, e nessa edição, alguns dos grandes escritores clássicos brasileiros, descendentes de negros, como Machado de Assis, Cruz e Souza, Lima Barreto, Luis Gama e José do Patrocínio foram homenageados com a exposição de suas obras. O tema foi escolhido para disseminar o trabalho destas grandes figuras da literatura e da história no mês em que se comemora a Consciência Negra, lembrando a morte de Zumbi dos Palmares.


Placas divertidas com frases e poemas dos escritores foram distribuídas e no som ambiente do Senac as músicas de artistas negros foram reproduzidas durante o evento. Além disso, foi distribuída aos visitantes uma frase dos autores homenageados.


Terça-Feira 10/11/2015 - Primeiro dia da SenAfro


A feira teve início com o guiamento pelos andares as 14h e finalizou as 17h30. No primeiro dia a Casa do Hip Hop abriu o evento as 19h, fizeram um grafite inspirado na feira e um bate-papo com as pessoas sobre graffiti, dança e a história da Casa.


graffiti realizado pela casa do Hip Hop no evento SenAfro


Após a apresentação da Casa do Hip Hop o Professor Junior deu uma palestra incrível sobre a cultura Africana, Batuque de Umbigada, feminismo e outros assuntos referente ao evento.

Quarta-Feira 11/11/2015 - Segundo dia da SenAfro

Não houve guiamento no período da tarde, porque estávamos em VT. No segundo dia o evento começou as 19h com a Escola de Capoeira Raiz de Angola com o Mestre Zequinha, após a apresentação dos alunos o Mestre nos contou sua história de vida e explicou como surgiu o interesse pela Capoeira e como isso transformou sua vida, e também explicou o que é a capoeira angola. 

Nosso docente Fabrício Medeiros é alunos do Mestre Zequinha há 20 anos


Palestra de Mestre Zequinha

Após a Escola de Capoeira Raiz de Angola a Ediana Raetano junto ao Maicon Araki fizeram uma breve palestra sobre o Samba de Lenço e logo dançaram e convidaram o público a participar.


Ediana e Maicon convidando o publico para dança

Publico da Feira SenAfro dançando Samba de Lenço


Maicon Araki já seguiu com o Maracatu, o grupo entrou no auditório do Senac tocando e dançando, e contagiou a todos. Maicon falou pouco sobre o que era o Maracatu, pois segundo ele era melhor mostrar do que falar, e logo em seguida todos concordaram, pois, os visitantes puderam prestigiar a belíssima cultura do Maracatu.



Caixeiros deixando suas marcas na SenAfro

Quinta-Feira 12/11/2015 - Terceiro e último dia da SenAfro


Tivemos a Dança Afro com a Professora Márcia que fez uma bela apresentação e contou um pouco de sua história e como surgiu a Dança Afro.



 Professora Marcia encerrando sua apresentação

Encerramos a SenAfro com uma roda de conversa com a participação do Mestre Zequinha, Professor Fabrício Medeiros, Professora Márcia Cristina Américo, Professora Carla Fray, Professora Márcia Maria Antônio e Acácio Godoy da casa do Hip Hop e do CONEPIR.

A roda teve objetivo de interagir com o público sobre temas referente a descriminação e preconceito os temas discutidos foram; limite de vagas para quem declara ser afrodescendente em provas de cursos, concurso públicos e faculdade, poucas verbas para eventos Afro, a influência negativa que a mídia faz em propagandas e novelas em relação ao negro, e como ajudar crianças nas escolas públicas a não sofrerem preconceitos.




Curiosidades 

- O evento não foi remunerado, agradecemos a todos que foram de coração aberto para o evento e fizeram palestras e apresentações incríveis.

- Rita Aguilar e sua equipe da biblioteca nos ajudou na organização do evento.

- O evento SenAfro foi o que mais marcou o curso para nós alunos e organizadores.
                                                       Homenagem  

VT  Curitiba - Memorial Ucraniano
Não poderíamos deixar de homenagear o professor Fabrício que deu a ideia da feira e nos auxiliou na organização. Ele mostrou que temos uma linda cultura e que devemos apreciar e valorizar mais. Fabrício é um ótimo professor, uma pessoa incrível, e ainda carrega consigo a cultura afro-brasileira, é um profissional maravilhoso e faz seu trabalho por amor. Deixamos aqui registrado nosso amor, admiração e gratidão.


VT Curitiba - Parque Tanguá





sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Segunda Visita Técnica: Bairro Monte Alegre, Esalq e Rua do Porto - Piracicaba - SP

Nossa VT ocorreu no dia 12/11/2015 e teve duração de 7h houve um desafio maior pois seria necessário o uso de ônibus, e além disso aumentaria as funções técnicas que foram sorteadas junto com os pontos.
Na aula preparatória com o docente José Gotardo, foi decidido que o roteiro seria Bairro Monte Alegre, Esalq e Rua do Porto. Para finalizar o lanche foi no Rei do Açaí, escolhemos um lanche natural, com queijo branco, alface, cenoura e tomate, acompanhado por um suco natural de laranja e de sobremesa provamos a especialidade da lanchonete um açaí delicioso.





O nosso roteiro incluiu:


Aeroclube
Capela São Pedro
Escola Waldorf
Esalq
SENA
Lar dos Velhinhos
Aquário Municipal
Ponte Nova, Mirante
Museu da Água
Fábrica Boys
Ponte pênsil
Teatro Erotides de Campos
Engenho Central
Casa do Povoador
Passarela Nova
Largo dos Pescadores
Casarão do Turismo

Parque Rua do Porto 


Vamos detalhar os pontos que nós do Dinastia Turística guiamos!

Lar dos Velhinhos (Alice)
http://www.lardosvelhinhospiracicaba.org.br/

          História do Lar 
 O Asilo de Velhice e Mendicidade.

No início do século passado, o empresário e banqueiro Pedro Alexandrino de Almeida liderou um grupo de pessoas da elite piracicabana na viabilização e estabelecimento de uma instituição de amparo a idosos e necessitados. Em 26 de agosto de 1906, em sessão solene no saudoso Teatro Santo Estevão, foi oficializada a fundação do Asilo de Velhice e Mendicidade de Piracicaba. Para sediar o Asilo, Pedro Alexandrino adquiriu, com recursos próprios, uma gleba de 8 alqueires denominada Chácara das Jabuticabeiras, situada nos arredores da cidade, e presidiu a primeira diretoria da instituição. Em 1908, falido em consequência da crise do café, deixou Piracicaba para recomeçar a vida em São Paulo, não sem antes passar o cargo de presidente do Asilo, sem dívidas, ao seu sucessor. Na direção do Asilo, na primeira metade do século passado, destacaram-se os presidentes Antônio Corrêa Ferraz, que construiu em 1911, às suas expensas, o segundo pavilhão; Manoel Ferraz de Camargo, que em 1917 trouxe as Irmãs Franciscanas da Congregação do Coração de Maria para conduzir a rotina da Casa; e José de Souza “Nhonhô” Gomes Coelho, que geriu o Lar por sete mandatos consecutivos (de 1936 a 1949), reformou o pavilhão original e edificou, anexo a ele, a primeira Capela, onde fica atualmente o Salão Verde, utilizado para reuniões, palestras e pequenos eventos. 
O Lar dos Velhinhos
 Em 1951 assumiu a presidência o Comendador Luciano Guidotti, que se manteve no cargo até 1957. Empreendedor dedicado, conseguiu da sociedade piracicabana importantes doações para construir o primeiro grande pavilhão masculino, com 90 leitos, e equipar convenientemente o refeitório e a cozinha da Instituição. Foi durante sua gestão que o Asilo mudou sua denominação para Lar dos Velhinhos de Piracicaba, nome pelo qual é conhecido até os dias de hoje. 
Os Planos e Projetos para o Futuro 
Visando tornar rentáveis espaços não aproveitados da área do Lar, outras obras estão sendo ainda executadas. O muro externo do Lar, com mais de 1000m de extensão, está sendo reformado e ampliado em altura, para servir como área de publicidade. Em torno da Gruta do Milagre, está sendo finalizado o Memorial do Lar, que abrigará um tributo permanente à memória da Casa e de seus benfeitores, incluindo dois amplos espaços que poderão ser utilizado em eventos sociais e religiosos internos e externos. E, finalmente, o Lar conta dar utilização produtiva à grande área não construída próxima à Av. Renato Wagner, que margeia o rio Piracicaba, cedendo-a em comodato a investidores que se interessem em nela edificar e conduzir um empreendimento comercial. Enquanto isso não acontece, o estacionamento, já terraplenado e cascalhado, está sediando um feirão semanal de veículos, coordenado por voluntários do próprio Lar. O objetivo final de todas essas iniciativas é tornar o Lar auto-suficiente em recursos, para garantir de forma ainda melhor o sossego e bem-estar dos idosos a quem ele serve.

Localização: Avenida Torquato da Silva Leitão, 615, Bairro São Dimas
Contato:(19) 3372-9484

Museu da Aguá (Marcela)





O Museu da Água é uma grande referência para Piracicaba - SP pois funcionou a Primeira Estação de Captação e Bombeamento de Água da cidade. A construção é de 1887 e o local é rico em detalhes arquitetônicos como arcos, pisos e paredes de pedras, aquedutos centenários e antigas tubulações de ferro.





Havia no local dois casarões, sendo um deles demolido na metade do século XX para dar lugar à Avenida Beira Rio. No que restou, encontram-se preservados dois conjuntos de turbina e bomba que no início do século passado, foram responsáveis pelo bombeamento de água do Rio Piracicaba até a região central da cidade, e estão expostos na Casa de Bomba do Museu.


O museu também foi responsável pela geração de energia, e na imagem abaixo é possível visualizar um dos caminhos da passagem da água. Na imagem a esquerda onde há essas estruturas de "pingo de água" é chamado de Canal de Aguá Bruta, é onde a água passava pra cair nessa tubulação na imagem a direita que liga a casa das bombas, isso gerava energia para o bombeamento de água para a área Central da cidade.


Hoje em dia a água ainda passa pelo Canal de Aguá Bruta, porém é despejada nessa cascata que leva até o Rio Piracicaba.


Há três aquedutos no Museu da água um deles esta em baixo do Canal de Aguá Bruta. Construído em forma de arco com pedras, tijolos e uma massa de liga muito resistente, foi utilizado como reservatório para a aguá limpa que passava pelo processo de decantação, e a parti dai estava pronta para ser distribuída a população, porém não era uma água apropriada para consumo.



Aprender a consumir água corretamente também é uma das atrações do museu. Enquanto lava as mãos, o visitante pode observar quanto de água está gastando. Os lavatórios possuem caixas transparentes com um medidor do volume de água. O mesmo sistema também é utilizado nos vasos sanitários.





Espalhadas pelo Museu da água, existem varias peças que foram usadas no sistema de distribuição de água, como a carrocinha usada para transportar ferramentas, diversos modelos de hidrometro, radio e ferramentas usadas pelo SEMAE, há também as bombas que foram retiradas na demolição do casarão.

Localização: Avenida Beira Rio, 448, Bairro Centro.
Contato: (19) 3432-8063

Aeroclube de Piracicaba