Nossa VT ocorreu no dia 12/11/2015 e teve
duração de 7h houve um desafio maior pois seria necessário o uso
de ônibus, e além disso aumentaria as funções técnicas que foram sorteadas
junto com os pontos.
Na aula preparatória com o
docente José Gotardo, foi decidido que o roteiro seria Bairro Monte
Alegre, Esalq e Rua do Porto. Para finalizar o lanche foi no Rei do Açaí,
escolhemos um lanche natural, com queijo branco, alface, cenoura e tomate,
acompanhado por um suco natural de laranja e de sobremesa provamos a
especialidade da lanchonete um açaí delicioso.
O nosso roteiro incluiu:
Aeroclube
Capela São Pedro
Escola Waldorf
Esalq
SENA
Lar dos Velhinhos
Aquário Municipal
Ponte Nova, Mirante
Museu da Água
Fábrica Boys
Ponte pênsil
Teatro Erotides de Campos
Engenho Central
Casa do Povoador
Passarela Nova
Largo dos Pescadores
Casarão do Turismo
Parque Rua do Porto
Vamos detalhar os pontos que nós do Dinastia Turística guiamos!
Lar dos Velhinhos (Alice)
http://www.lardosvelhinhospiracicaba.org.br/ |
História do Lar
O Asilo de Velhice e Mendicidade.
No início do século passado, o empresário
e banqueiro Pedro Alexandrino de Almeida liderou um grupo de pessoas da elite
piracicabana na viabilização e estabelecimento de uma instituição de amparo a
idosos e necessitados. Em 26 de agosto de 1906, em sessão solene no saudoso
Teatro Santo Estevão, foi oficializada a fundação do Asilo de Velhice e
Mendicidade de Piracicaba. Para sediar o Asilo, Pedro Alexandrino adquiriu, com
recursos próprios, uma gleba de 8 alqueires denominada Chácara das
Jabuticabeiras, situada nos arredores da cidade, e presidiu a primeira
diretoria da instituição. Em 1908, falido em consequência da crise do café,
deixou Piracicaba para recomeçar a vida em São Paulo, não sem antes passar o
cargo de presidente do Asilo, sem dívidas, ao seu sucessor. Na direção do
Asilo, na primeira metade do século passado, destacaram-se os presidentes
Antônio Corrêa Ferraz, que construiu em 1911, às suas expensas, o segundo
pavilhão; Manoel Ferraz de Camargo, que em 1917 trouxe as Irmãs Franciscanas da
Congregação do Coração de Maria para conduzir a rotina da Casa; e José de Souza
“Nhonhô” Gomes Coelho, que geriu o Lar por sete mandatos consecutivos (de 1936
a 1949), reformou o pavilhão original e edificou, anexo a ele, a primeira
Capela, onde fica atualmente o Salão Verde, utilizado para reuniões, palestras
e pequenos eventos.
O Lar dos Velhinhos
Em 1951 assumiu a presidência o
Comendador Luciano Guidotti, que se manteve no cargo até 1957. Empreendedor
dedicado, conseguiu da sociedade piracicabana importantes doações para
construir o primeiro grande pavilhão masculino, com 90 leitos, e equipar
convenientemente o refeitório e a cozinha da Instituição. Foi durante sua
gestão que o Asilo mudou sua denominação para Lar dos Velhinhos de Piracicaba,
nome pelo qual é conhecido até os dias de hoje.
Os Planos e Projetos para o Futuro
Visando tornar rentáveis espaços não
aproveitados da área do Lar, outras obras estão sendo ainda executadas. O muro
externo do Lar, com mais de 1000m de extensão, está sendo reformado e ampliado
em altura, para servir como área de publicidade. Em torno da Gruta do Milagre,
está sendo finalizado o Memorial do Lar, que abrigará um tributo permanente à
memória da Casa e de seus benfeitores, incluindo dois amplos espaços que
poderão ser utilizado em eventos sociais e religiosos internos e externos. E,
finalmente, o Lar conta dar utilização produtiva à grande área não construída
próxima à Av. Renato Wagner, que margeia o rio Piracicaba, cedendo-a em
comodato a investidores que se interessem em nela edificar e conduzir um
empreendimento comercial. Enquanto isso não acontece, o estacionamento, já
terraplenado e cascalhado, está sediando um feirão semanal de veículos, coordenado
por voluntários do próprio Lar. O objetivo final de todas essas iniciativas é
tornar o Lar auto-suficiente em recursos, para garantir de forma ainda melhor o
sossego e bem-estar dos idosos a quem ele serve.
Localização: Avenida
Torquato da Silva Leitão, 615, Bairro São Dimas
Contato:(19) 3372-9484
Museu da Aguá (Marcela)
O Museu da Água é uma
grande referência para Piracicaba - SP pois funcionou a Primeira Estação de
Captação e Bombeamento de Água da cidade. A construção é de 1887 e o local é
rico em detalhes arquitetônicos como arcos, pisos e paredes de pedras, aquedutos
centenários e antigas tubulações de ferro.
Havia no local dois casarões, sendo um deles demolido na
metade do século XX para dar lugar à Avenida Beira Rio. No que restou,
encontram-se preservados dois conjuntos de turbina e bomba que no início do
século passado, foram responsáveis pelo bombeamento de água do Rio Piracicaba
até a região central da cidade, e estão expostos na Casa de Bomba do Museu.
O museu também foi responsável pela geração de energia, e na imagem abaixo é possível visualizar um dos caminhos da passagem da água. Na imagem a esquerda onde há essas estruturas de "pingo de água" é chamado de Canal de Aguá Bruta, é onde a água passava pra cair nessa tubulação na imagem a direita que liga a casa das bombas, isso gerava energia para o bombeamento de água para a área Central da cidade.
Hoje em dia a água ainda passa pelo Canal de Aguá Bruta, porém é despejada nessa cascata que leva até o Rio Piracicaba.
Há três aquedutos no Museu da água um deles esta em baixo do Canal de Aguá Bruta. Construído em forma de arco com pedras, tijolos e uma massa de liga muito resistente, foi utilizado como reservatório para a aguá limpa que passava pelo processo de decantação, e a parti dai estava pronta para ser distribuída a população, porém não era uma água apropriada para consumo.
Aprender a consumir água corretamente também é uma das atrações do
museu. Enquanto lava as mãos, o visitante pode observar quanto de água está
gastando. Os lavatórios possuem caixas transparentes com um medidor do volume
de água. O mesmo sistema também é utilizado nos vasos sanitários.
Espalhadas pelo Museu da água, existem varias peças que foram usadas no sistema de distribuição de água, como a carrocinha usada para transportar ferramentas, diversos modelos de hidrometro, radio e ferramentas usadas pelo SEMAE, há também as bombas que foram retiradas na demolição do casarão.
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