segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Terceira Visita Técnica; Bairro Santana e Santa Olímpia - Piracicaba - SP

A VT teve duração de 7h, saímos as 13h do dia 27 de novembro de 2015 do Senac com destino aos bairros tirolês de Piracicaba, Santana e Santa Olímpia. Para finalizar o roteiro no final da tarde comemos na Pizzaria Nono Giotti, experimentamos a famosa e tradicional pizza de cucagna, uma pizza com uma mistura de carnes, acompanhada por um suco natural de laranja e de sobremesa provamos a pizza de brigadeiro.



História do bairro Santa Olímpia: Com a constante crise que assolava a Europa no final do século XIX, assim como a escassez de trabalho, muitas famílias decidiram deixar suas terras e se arriscarem no novo mundo, na esperança de poder encontrar melhores condições sociais.
Em 24 de dezembro de 1881, os novos imigrantes desembarcaram com o navio alemão Frankfurt no Rio de Janeiro e no dia 31 de dezembro em Santos. Os trentinos vieram fazer a América, assim como os demais imigrantes. De Santos, seguiram diretamente para a Fazenda Sete Quedas, de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba (na cidade de Campinas), onde trabalharam como colonos, sob um regime de parceria.
Terminados os contratos da fazenda, os colonos mudaram-se para Piracicaba, trabalhando na fazenda Monte Alegre. Após quatro anos de árduo trabalho, as famílias compraram com o que economizaram a Fazenda Santa Olímpia, no município de Piracicaba. Iniciou-se, assim, em 1892, a fundação daquele que seria posteriormente o Bairro Santa Olímpia. Seus principais núcleos familiares eram formados pelas famílias Correr, Pompermayer, Stenico, Christofoletti, Brunelli, Degaspari, Forti, Veneri, Negri e Zotelli.
Inicialmente, os colonos trabalharam com o café, pois o cultivo deste ainda era promissor no final do século XIX; com a crise, na década de 1920, teve início o cultivo de algodão e posteriormente o de cana de açúcar. Em menor escala eram cultivados o arroz, milho, feijão e hortaliças, além da criação de animais. Os núcleos familiares produziam o açúcar e o vinho próprios. O cultivo da cana de açúcar ainda é mantido por algumas famílias locais. A distância entre o bairro e o centro urbano de Piracicaba contribuiu para a manutenção de certos hábitos locais, hoje mantidos muito mais pelo sentido de preservação do que prático.

O nosso roteiro incluiu:

Portal Trentino
História de Santana
Igreja Sant'anna
Cooperativa de Vinho
Circulo Trentino
Festa do Vinho
Banda Nostalgia
Grupo de Danças Folclóricas
Escola Estadual Doutor Samuel Neves
História de Santa Olímpia
Museu/Centro Histórico Cultural de Santa Olímpia
Igreja de Santa Olímpia
Praça Padre Jacob Stenico
Monumento aos Fundadores
Festa da Cucagna
Festa da Polenta
Festa da imigração e Mercadin de Natal
Coro Stella Alpina
Grupo de Dança
Café Tirol e Rota Tirolesa
Calvário/Via Sacra/Fonte
Pizzaria Nono Giotti


História de Santana (Alice)



http://oespiritodolugar.blogspot.com.br/p/santana.html
Também em razão da crise econômica no Império Austro-Húngaro, em 1877 o patriarca Bortolo Vitti, sua esposa Maria Sartori e seus dez filhos (oito homens e duas mulheres) saíram do Tirol e emigraram para o Brasil na esperança de melhores condições. Tendo aqui chegado, também se instalaram como colonos na Fazenda Sete Quedas, do Visconde de Indaiatuba, junto com os demais emigrantes tiroleses. Permaneceram cerca de dez anos na fazenda e depois se mudaram para o pequeno Sítio do Rio Cabeça, no município de Rio Claro. Por meio de um frade capuchinho, souberam que próximo à Fazenda Santa Olímpia, propriedade de seus parentes tiroleses, havia outra fazenda à venda; com suas economias, adquiriam em 1893, em sociedade, a Fazenda Sant’Ana, que, após alguns anos tornar-se-ia o Bairro Santana. Outras famílias tirolesas se estabeleceram na fazenda Sant’Ana e, através de casamentos, surgiram parentescos entre famílias dos bairros Santana e Santa Olímpia. Os bairros Santa Olímpia e Santana formam, assim, o núcleo de colonização trentina de Piracicaba. Juntos, são uma das mais expressivas colônias de imigrantes de toda a região, em razão de seu desenvolvimento econômico e da influência cultural que hoje exercem no município de Piracicaba e demais cidades vizinhas, buscando sempre preservar, difundir e manter as tradições trentino-tirolesas.
Um momento importante do bairro foi em 1993 quando o bairro Santana comemorou o seu centenário, e foi criado o macinho de flor, símbolo da comunidade, e a frase "esperança de uma vida nova", fortalecendo mais as tradições, foi uma grande festa em que todo o bairro se envolveu, e essa festa deixou grandes marcos que até hoje podem ser vistos, como o portal trentino que entrelaça os bairros Santana e Santa Olímpia com seus respectivos símbolos.




Banda Nostalgia (Marcela)


 
Facebook Banda Nostalgia


A banda foi criada em 1990 no Bairro de Santana, pertencente à Colônia Tirolesa de Piracicaba. No início, ainda sem nome, dava seus primeiros passos e era apelidada de “Conjunto do Bairro de Santana”. Nesses anos, passou por várias mudanças no que diz respeito ao repertório e a seus integrantes, mas sempre com o cuidado de preservar a herança cultural de comunidade tirolesa.
Entre os anos de 1998 e 1999, a banda foi batizada com seu atual nome, “Nostalgia”, que, seja no nosso dialeto tirolês que em italiano, significa “Saudade”. Um significado apropriado, uma vez que foi pensado à época em que se comemorava o centenário da imigração de nossos antepassados tiroleses para o Brasil, relembrando seu legado musical.

http://www.bandanostalgia.com.br/sobre-a-banda/

Desde então, a Banda Nostalgia anima seu público com os mais diversos estilos musicais, sem perder as raízes e tradições adquiridas na cultura da Colônia Tirolesa de Piracicaba.
Herdeiros da tradição musical da Colônia Tirolesa de Piracicaba. E como bons descendentes de tiroleses, possuem um repertório variado, com músicas dos folclores tirolês, austríaco, italiano e alemão. Tocam em festas típicas de Piracicaba e demais cidades paulistas.


Após a explicação sobre como surgiu a Banda Nostalgia, sugeri ao grupo para dançarmos uma curta coreografia tipica tirolesa, o que foi incrível, pois ninguém havia dançado nada parecido, todos adoraram!









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