A VT de Itú teve
duração de 10h, saímos as 7h do dia 27 de fevereiro de 2016 do Senac Piracicaba,
fizemos nosso roteiro com a ajuda do Guia local, almoçamos no Restaurante e Pizzaria Meninos Delivery e terminamos por volta das 17h.
História de Itú: A
construção de uma capela, em 1610, onde hoje se encontra a Igreja do Bom Jesus,
foi o grande marco de fundação de Itu. Na época, o bandeirante Domingos
Fernandes, juntamente com seu genro, Cristóvão Diniz, ergueu o local para
devoção a Nossa Senhora da Candelária, que mais tarde se tornaria Padroeira do
município.
A Vila de Itu foi elevada à categoria de cidade em
fevereiro de 1842 e, no mesmo ano, participou ativamente da revolução liberal
que eclodiu em várias partes do país, organizando uma força de 300 homens,
junto à tropa de Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.
A participação de Itu na política Nacional teve também
grande destaque na Magna Convenção do Partido Republicano em 1873, nela
realizada. O desenvolvimento econômico deu-lhe a condição de maior produtora de
cana de açúcar durante o período Imperial. Também teve destaque no ciclo do
café, que foi a atividade base do município até 1935, estimulando a vinda de
imigrantes, em especial, italianos.
A partir de 1850 e durante anos, Itu foi considerada a
cidade mais rica da Província de São Paulo, com importante participação na vida
política e econômica. Em 1869, instalou-se a primeira fábrica de tecidos de
algodão, sendo a primeira movida a vapor da Província de São Paulo. Mas foi só
a partir de 1950, que várias fábricas começaram a se instalar na cidade.
O nosso roteiro incluiu:
História de Itu
Fazenda do chocolate
Praça duque de Caxias
Quartel de itu
Praça Regente Feijó
Igreja nossa senhora do patrocínio
Praça da Independência
Igreja convento e seminário de nossa senhora do Carmo
Museu republicano
Igreja matriz Nossa senhora da candelária
Museu da energia
Museu de arte sacra, padre Jesuíno do monte Carmelo
Praça Dom Pedro I
Casa imperial
Eixo histórico
Museu da Música
Praça dos exageros
Parque Varvito
Fazenda do chocolate
Praça duque de Caxias
Quartel de itu
Praça Regente Feijó
Igreja nossa senhora do patrocínio
Praça da Independência
Igreja convento e seminário de nossa senhora do Carmo
Museu republicano
Igreja matriz Nossa senhora da candelária
Museu da energia
Museu de arte sacra, padre Jesuíno do monte Carmelo
Praça Dom Pedro I
Casa imperial
Eixo histórico
Museu da Música
Praça dos exageros
Parque Varvito
Museu Republicano (Alice)
http://www.itu.com.br/cultura/noticia/semana-da-convencao-republicana-e-comemorada-em-itu-em-abril-20120410 |
http://www.mp.usp.br/chamadas/programacao-gratuita-de-ferias-em-janeiro-no-mrci |
https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g303615-d2429276-i91798907-Museu_Republicano-Itu_State_of_Sao_Paulo.html |
http://corujaesportes.blogspot.com.br/2014/03/ituano-finalista-do-campeonato-paulista.html |
O Museu Republicano "Convenção de Itu" é um museu especializado no período da República Velha, localizado num sobrado da cidade de Itu, onde se reuniram em 1873 partidários da derrubada do regime monárquico brasileiro. A esta reunião deu-se o nome de Convenção de Itu.
Em 1922 e o edifício foi
adaptado e no pátio interno construiu-se um pequeno jardim, inspirado nos
jardins franceses, no qual foi instalado o conjunto de esculturas "As
Estações". O edifício e o acervo estão sob proteção jurídica
federal e estadual, tombados como bens culturais de interesse histórico e
arquitetônico. O museu foi inaugurado 1923 pelo
presidente do Estado de São Paulo, Washington Luís Pereira de Sousa e
desde então é uma unidade auxiliar pertencente ao Museu Paulista da
Universidade de São Paulo.
O sobrado foi erguido
nas décadas iniciais do século XIX, e que se tornou residência da família
Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou uma reunião de
políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias
do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana
de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido
Republicano Paulista.
O Museu não se
restringe a expor acervos de diferentes tipologias – objetos, pinturas e
registros textuais. Ao contrário, do Museu Paulista, o Museu Republicano
tem por meta o questionamento da formação histórica e cultural
brasileira. Ele procura explorar os ricos acervos que conserva, estudando-os
e divulgando esses conhecimentos por meio de publicações, cursos, reuniões
científicas, oficinas e atendimentos a públicos diversificados.
O Museu, atualmente,
possui três sedes:
- O Museu de
História, localizado em sobrado do século XIX, aberto a visitação desde
2010;
- O Centro de
Estudos, localizado em imóvel conhecido como Casa do Barão, na mesma rua em que
está o Museu, e que abriga a Biblioteca, a área administrativa e a área
científica e de curadoria da instituição;
- O imóvel conhecido
como Casa da USP, onde foram alojadas atividades de conservação e restauração
dos acervos.
Exposições:
Cardápios e banquetes na
Primeira República: Nas décadas iniciais da
República brasileira (1889-1930), os banquetes tiveram papel de
destaque para selar alianças políticas, firmar negócios e homenagear
figuras ilustres, em geral ao som de orquestras. Contavam com cardápios
ricamente elaborados em termos gastronômicos e gráficos que revelavam, por meio
do conteúdo, os alimentos privilegiados em determinadas ocasiões, as formas
requintadas de preparo, os tipos de utensílios dos serviços de mesa a serem
utilizados pelos convidados.
Dada a importância
social e política que revestia esses momentos de convivência social, era comum
que seus convidados e participantes guardassem os cardápios como recordação.
Como exemplo, temos a coleção de cardápios do arquivo pessoal do ex-presidente
da República, Washington Luís, que fica guardada no Museu Republicano.
Educação e escolas na
Primeira República: A exposição Educação e
escolas nas décadas iniciais da República é composta de livros didáticos,
livros de matrícula, livros de atas de exames, jornais e fotografias das
coleções Washington Luís e Grupo Escolar Cesário Motta. Os
diversos materiais guardam ricas informações sobre aspectos da renovação
educacional na primeira república brasileira, relacionados aos programas
de ensino, métodos pedagógicos, práticas cívico-militares, materiais didáticos
e organização administrativa que foram implantados pelos republicanos nos
estabelecimentos escolares paulistas em fins do século 19 e inícios do 20.
Itu em fotografias e
postais: A exposição Itu em
fotografias e postais foi concebida a partir da pesquisa de mestrado de André
Luís de Lima, Imagens da cidade: a evolução urbana de Itu através da
fotografia, defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo em 2014.
O rico material exposto - fotografias,
postais, aquarelas, jornais, negativos de vidro e máquina fotográfica
–, e da Biblioteca Pública Municipal Professor Olavo Valente de
Almeida, do Centro Histórico do Colégio São Luís e de colecionadores de imagens
da cidade de Itu, em vários momentos de sua história. Os originais e reproduções
selecionados trazem informações sobre os primeiros registros fotográficos de
Itu, o surgimento, padrões e a utilização dos bilhetes e cartões postais; as
coleções de casas editoriais e de fotógrafos que atuaram na cidade e, ainda, as
transformações urbanas, flagradas por diferentes máquinas fotográficas até a
década de 1960.
De casa a Museu: A
formação do Museu Republicano 1923-1946 O sobrado que atualmente
sedia o Museu Republicano “Convenção de Itu” pertenceu a diversas famílias
ituanas até se transformar em museu em 18 de abril de 1923, data de sua
inauguração. Entre as famílias proprietárias do edifício destaca-se a de Carlos
Vasconcellos de Almeida Prado que, em 18 de abril de 1873, sediou a Convenção
Republicana de Itu. A exposição trata desta transformação por meio de textos e
fotografias, mas também, de algumas práticas sociais ligadas à unidade
doméstica de famílias ricas ituanas, moradoras do Sobrado.
No núcleo “Coisas
encontradas no Jardim”, formado por fragmentos arqueológicos encontram-se os
objetos de uso doméstico como louças e faianças; higiene, como escova de
dentes; alimentação, como os ossos de mamíferos e aves além de materiais de
construção como tijolos e telhas, coletados na área do jardim do Museu
Republicano, antigo quintal da casa, durante a reforma do edifício em
2007. A pesquisa foi realizada de acordo com a portaria no. 257, do IPHAN
– Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (20/08/07).
A pintura no piano: indícios
de Miguel Dutra, artista de Itu numa antiga alcova da casa
(pequeno cômodo sem janelas) estão expostas várias reproduções das aquarelas do
artista ituano Miguel Dutra, que registrou em suas pinturas lugares de Itu e de
outras cidades da antiga Província de São Paulo, nos anos de 1840, além de um
interessante piano de fabricação artesanal, que traz uma pintura atribuída
a Miguelzinho Dutra.
O visitante é convidado a
examiná-la e compará-la com outras pintadas pelo artista, reproduzidas na
parede. O próprio piano pode ter sido construído por ele, que também se dedicou
a esse tipo de atividade, tendo trabalhado com Antônio Venerando
Teixeira, construtor de pianos em Itu no século 19, considerado como primeiro
fabricante de pianos do Brasil. Dois pianos construídos por Venerando Teixeira
também se encontram nesta sala de exposição.
Criando a Sala da
Convenção: A “Sala da Convenção” foi
uma das primeiras áreas de exposição aberta ao público em 18 de abril de
1923. Affonso de Taunay, então Diretor do Museu Paulista e do Museu
Republicano, idealizou-a como um espaço para rememorar a reunião dos
republicanos paulistas, ocorrida em 1873, e que ficou conhecida como
“Convenção de Itu”.
Composta por mobílias, um
lustre francês de cristal e piano, recria o recinto de uma sala de visitas,
aproximando o público do ambiente vivenciado pelos republicanos da segunda
metade do século 19. Nas paredes, estão presentes retratos de alguns
Convencionais e dos proprietários da casa em 1873.
O acervo: é formado por objetos (de uso pessoal, de decoração de interiores,
mobiliário, instrumentos de trabalho, armas, moedas e medalhas), documentos
iconográficos (esculturas, pinturas, gravuras, desenhos, plantas, mapas e
fotografias) e documentos textuais (manuscritos e impressos).
O acervo do Museu
Republicano foi formado na gestão do diretor Affonso Taunay, entre 1923 e 1945,
mas recebeu acréscimos ao longo dos anos. Inicialmente, a seleção de
objetos e coleções a serem museificados privilegiou o episódio da “Convenção de
Itu”, e também os aspectos da vida cotidiana de famílias abastadas de
fazendeiros paulistas do século 19.
A “Galeria dos
Convencionais” contém obras pintadas por José Ferraz de Almeida Júnior, Oscar
Pereira da Silva, Tarsila do Amaral, Henrique Távola,
José Wasth Rodrigues, Henrique Manzo, entre outros.
Os painéis de azulejos do
saguão, idealizados por Taunay, foram executados pelo
ceramista Antônio Luiz Gagni, e fixados nas paredes desse
edifício, entre os anos de 1942 e 1953.
O acervo de
objetos que pertenceram ou estão associadas aos chamados “convencionais
republicanos” e membros dos primeiros governos da República.
O Museu
tem Programas Educativos, esses Programas Educativos buscam
desenvolver pesquisas e elaborar estratégias educativas que atendam os
diferentes públicos do Museu Republicano: Programa de Orientação
para Professores:
Consiste na
realização de oficinas de formação, prioritariamente, para professores,
educadores, instituições, estudantes universitários, profissionais de museus e
profissionais de educação em geral. Estas oficinas são gratuitas, com duração
de 2 horas e discutem as possibilidades didáticas propiciadas pelas temáticas
das exposições do Museu Republicano. Aos participantes é oferecido atestado de
participação.
As oficinas são realizadas
às quartas-feiras uma vez ao mês, com inscrição de no
mínimo 7 educadores.
Centro de estudos: Está instalado em um edifício conhecido como
“Casa do Barão”. Esta denominação deve-se ao fato de que naquele local havia o
sobrado onde residiu Bento de Almeida Prado, o Barão de Itaim.
Este sobrado foi demolido
em 1947 e no mesmo local foi construído o atual edifício para sediar a
Prefeitura Municipal de Itu, que em 2005 foi cedido ao Museu Paulista da
Universidade de São Paulo.
Extensão do Museu
Republicano, o Centro de Estudos abriga as áreas de Biblioteca, Documentação
Histórica, Laboratórios de Conservação e Restauro, salas de trabalho
e consulta, reservas técnicas e Administração. O local também abriga exposições
temporárias, e está equipado com um auditório, onde são realizados Congressos,
Cursos de extensão, palestras e oficinas.
O Museu
Republicano possui uma Biblioteca voltada à temática da
instituição, priorizando três campos da história: Movimento Republicano, Primeira República
1889-1930 e a História Local e Regional.
Biblioteca: Possui um
acervo estimado em aproximadamente 32 mil volumes entre livros e teses e 142
títulos de periódicos abrangendo a temática da Instituição, além de 23 títulos
de jornais da região referentes ao período de 1870-1930 Faz parte também
desse acervo cerca de 2 mil volumes pertencentes à Biblioteca
Prudente de Moraes doada na década de 1920 por familiares do primeiro
Presidente civil do Brasil.
Fábrica de Tecidos São Luiz (Marcela)
Inaugurada
em 1869, quando se iniciava a produção de tecidos de algodão no Brasil, foi a
primeira indústria de tecidos do Brasil e a primeira fábrica a vapor do Estado
de São Paulo. Sua construção foi por Luiz Inácio de Anhaia Mello
(foi professor e político brasileiro. Em 1930 a 1931 foi prefeito da
cidade de São Paulo).
Após sua
construção a fábrica foi reformada em três períodos distintos, e vem sendo
restaurado desde 1997 pelos proprietários, porém como o local é tombado, ou
seja, é preciso da aprovação dos órgãos CONDEPHHAT e IPHAN.
Os teares e
outros equipamentos vieram dos Estados Unidos, os componentes da caldeiraria
vieram da Inglaterra.
Teve um
trabalho social muito importante que foi a utilização da mão de obra feminina.
Na fábrica o salário era pago por peça, e como, mais de 70% da mão de obra era
feminina a fábrica possuía uma creche, consultório médico e dentário.
Funcionou
por quase 100 anos, encerrando suas atividades em 1982. As máquinas foram
em sua grande maioria vendidas na época da desativação da empresa, as 4
máquinas que sobraram estão em exposição, junto com 2 caldeiras. Desde então se
tornou um grande complexo cultural e turístico para eventos e encontros,
pois há teatro, música, exposições de arte, e também há no local espaço para
café e compras de artesanato.
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