sábado, 23 de janeiro de 2016

Quarta Visita Técnica: São Paulo

A VT de São Paulo teve duração de 30h, ocorreu nos dias 16 e 17 de janeiro de 2016, foi a primeira VT com pernoite. a Alice do Dinastia Turítica pegou a função mais difícil, que é elaborar o roteiro, montamos a ordem, o caminho que iriamos fazer e agendamos as visitas nos atrativos turísticos, o maior destaque foi o MASP.


O nosso roteiro incluiu:

Sábado 16/01/2016

Edificio Martinelli (visita)
Centro Cultural Banco do Brasil
Pateo do Collegio (visita)
Solar da Marquesa de Santos
Mercado Municipal de São Paulo (almoço)
Rua 25 de Março
Mosteiro São Bento
Edifico Altino Arantes
Bovespa
Praça da Sé, Catedral da Sé (visita)
Bairro da Liberdade
Parque Ibirapuera/Monumento dos Bandeirantes/Museu Afro (visita)

Domingo 17/01/2016

Praça da Republica (visita)
Theatro Municipal de São Paulo
Galeria do Rock
Memorial da Resistência (visita)
Pinacoteca
Museu da Língua Portuguesa
Estação da Luz (percurso de metrô)
MASP (visita)

Vamos detalhar os pontos que nós do Dinastia Turística guiamos!

Solar da Marquesa de Santos (Alice)


http://www.spbairros.com.br/solar-da-marquesa-de-santos/

Partindo do Pateo de Collegio, os primeiros povoadores passaram a ocupar os terrenos vizinhos, construindo suas moradias e formando as primeiras ruas da cidade. Não há dados precisos sobre a data de construção do imóvel, mas o Solar é um raro exemplar de residência urbana do século XVIII.

O primeiro proprietário do imóvel foi Brigadeiro Leme, a Marquesa de Santos, Domitila de Castro Canto e Melo, a amante de Dom Pedro I, adquiriu o imóvel da herdeira de Brigadeiro Leme se tornando proprietária do local. A partir de então, tornaram-se famosas as festas ali realizadas, e o imóvel passou a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo.

Após sua morte, a propriedade passou para se filho, alguns anos depois a casa foi colocada em hasta pública e arrematada pela Mitra Diocesana, que introduziu modificação construindo uma capela, uma cripta e incluindo características neoclássicas em sua fachada principal. Os diferentes usos e adaptações sucessivas levaram á descaracterização do imóvel, exigindo sua restauração. Porém as pesquisas para o projeto de restauração, revelaram não ser possível reconstruir qualquer estágio de construção dentre os vários pelos quais passou o Solar. 
Deste modo, o restauro realizado, conforme normas internacionais para intervenções em bens histórico-arquitetônicos, procurou preservar e destacar elementos de suas várias etapas construídas. O Solar hoje abriga  Museu da Cidade de São Paulo.


    Viaduto do Chá e Vale do Anhangabaú (Alice)



http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/filho-de-covas-nao-aprova-mudanca-do-viaduto-do-cha

O primeiro viaduto da cidade ganhou o nome que carrega até hoje pelo fato de, que quando inaugurado em 1892, estar próximo a extensas plantações de chá da Índia.
A estrutura metálica que compõe o viaduto foi trazida da Alemanha e, entre as curiosidades relacionadas ao local, está o fato de que uma parcela da população era contra á construção do viaduto e impediu as obras de continuarem, mas depois isso se resolveu.
O viaduto possui 204 metros de extensão e liga a Rua Barão Itapetininga á Rua Direita. Antigamente, para fazer o trajeto era preciso paar 60 reis, ou 3 vinténs, o que fez que o viaduto ficasse conhecido naquela época como viaduto doa 3 vinténs. Ele era frequentado pela alta sociedade paulistana, as pessoas usavam o viaduto para chegar aos cinemas e lojas da região e depois ao Theatro Municipal. Hoje ele serve de caminho para aqueles que trabalham e moram no centro da cidade e para locação de novelas e filmes que querem captar a essência paulistana.

E junto ao viaduto temos o Vale do Anhangabaú, ele reúne o prédio da Prefeitura, o Theatro Municipal e é rodeado por grandes edifícios.

O nome Anhangabaú é indígena e significa, em tupi, rio ou água do mau espírito. A história mais provável é que tenha sido batizado assim por conta de algum malefício feito pelos bandeirantes aos índios. A urbanização só veio a partir do projeto do Viaduto do Chá, que resultou na desapropriação das chácaras que ficavam ali na época. Depois de um período de descaso, o lugar foi jardinado, o rio canalizado e em 1910 tornou-se o Parque do Anhangabaú dividindo a nova São Paulo da velha. E atualmente o Vale recebe eventos diversificados, incluindo muitas das atrações da Virada Cultural, maratona paulistana de 24 horas de cultura entre outros.

(Vale do Anhangabaú e á esquerda o Viaduto do Chá)
http://travelict.com/south-america/brazil/sau-paulo/

Praça da República (Marcela)

Década de 1910
(Imagem 
http://www.iecc.com.br)
Foto atual
(Imagem http://www.iecc.com.br)
Conhecida antigamente como Largo dos Curros, era ali que os paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas. Nessa época, como era uma área desvalorizada e afastada da região central, a cidade mantinha no local um hospício e um hospital para portadores de varíola. Posteriormente, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias, Largo 7 de Abril, Praça 15 de Novembro, e finalmente em 1889 Praça da República.
Construída a partir do modelo de urbanização europeia, a praça, que faz um elo entre o chamado "centro velho" e o "centro novo", foi escolhida em 1894 como o endereço da Escola Normal Caetano de Campos, edifício planejado por Antônio Francisco de Paula Sousa e Ramos Azevedo que atualmente é a sede da Secretaria Estadual da Educação.
A praça foi palco de manifestações importantes da história nacional notadamente com a eclosão da manifestação contra a ditadura Vargas em Revolução Constitucionalista de 1932.
Defronte dos seus limites, manteve na década de 1920, o Cine República, inaugurado em 1921 para ser a sala de cinema da aristocracia paulistana. O terreno onde ficava o "República" tornou-se, mais tarde, um grande estacionamento.

Sua feira de arte e artesanato abriga mais de 600 barracas e comercializa principalmente artesanato vindo dos estados do Norte e Nordeste do Brasil, além de países vizinhos, como o Peru
(Imagem blog.locamob.com.br)

Iniciou-se em 11 de novembro de 1956, quando o filatelista J. L. Barros Pimentel iniciou no local uma feira de selos, e posteriormente tornou-se um ponto de comércio tradicional dos hippies. Juntamente com os objetos artísticos também são vendidos diversos tipos de alimentos. 
(Imagem www.comiperninhadecachorro.com)

Recomendamos que assistam o vídeo a baixo sobre a República!










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