A imigração Árabe no Brasil começa em fins do século XIX quando os imigrantes
árabes começaram a desembarcar no País.
No início do século XX, esse fluxo imigratório cresceu e passou a se tornar
importante.A maioria é de origem libanesa, enquanto o restante é,
predominantemente, de origem síria.
O Imperador D. Pedro II, após efetuar uma viagem diplomática ao Oriente Médio,
mostrou-se fascinado pela cultura local e pela cordialidade do povo árabe.
Consta que, por meio do Imperador, as primeiras levas de imigrantes árabes
foram atraídas para o Brasil.
As primeiras levas significativas de imigrantes árabes começou oficialmente no
Brasil por volta de 1880, com uma leva de libaneses. Calcula-se que, até o ano
de 1900, chegaram ao Brasil 5.400 árabes. Os problemas socioeconômicos
agravados no Oriente Médio no início do século XX fizeram crescer a emigração
em direção ao Brasil: no ano de 1920, viviam no País pouco mais de 50 mil
árabes.
Diferentemente de outras correntes migratórias, os sírios-libaneses, não vieram
para trabalhar em lavouras, começaram a vida, em sua maioria, como mascates e
com o tempo se tornavam grandes varejistas e industriais.
A grande maioria dos imigrantes árabes chegados ao Brasil rumou para São Paulo.
Na capital do estado, os sírio-libaneses rapidamente formaram uma forte
comunidade de comerciantes. Foram os árabes que criaram o comércio popular da
rua 25 de Março, hoje o maior centro de comércio do Brasil.
“A Rua dos Árabes ’’
A concentração árabe na região central de São Paulo, mais especificamente na 25
de Março e ao seu redor fez com que fosse identificada na cidade como a
“rua dos árabes”. E é ao longo das gerações de imigrantes que a presença árabe
se mantém marcante na cidade de São Paulo e em outras cidades do país, deixaram
suas marcas e fincaram raízes.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/empresa-cria-site-so-com-ofertas-da-25-de-marco |
Roteiro São Paulo Árabe
O roteiro árabe inclui edifícios históricos como a Catedral Metropolitana Ortodoxa, a Mesquita Brasil, a Sala Árabe do Club Homs e a fábrica de alimentos e loja Maxifour, e um almoço na Casa Líbano.predominantemente
http://www.enigmasespirituais.com/news/igreja-ortodoxa-oriental/ |
http://circulandoporsaopaulo.blogspot.com.br/2013/08/igrejas-de-sao-paulo-catedral-ortodoxa.html |
http://wikigogo.org/ru/306058/ |
http://travel.detik.com/read/2015/07/06/161016/2961666/1520/seperti-apa-masjid-di-brasil |
http://www.casalibano.com.br/sobre-nos/ |
Integração na sociedade
Os árabes foram um dos grupos de imigrantes que menos sofreram para se adaptar ao Brasil. Em sua maioria árabes-cristãos, os imigrantes não encontraram uma realidade religiosa divergente. Além disso, encontraram no Brasil uma sociedade extremamente miscigenada, e acostumada com a diversidade étnica.
Influências
Os árabes trouxeram para o ocidente o conhecimento de novas espécies vegetais, tais como o arroz, a cana-ade-açúcar, o algodoeiro, a laranjeira, o limoeiro, a alface e a amoreira.
Trouxeram também conhecimentos científicos: entre eles os algarismos arábico e a álgebra (do árabe al-jabr) além do ácido sulfúrico e do álcool.
Artes Árabes
A dança do ventre ganhou visibilidade no Brasil na virada do século XXI. Apresentando-se como um misto de feminilidade e de religiosidade, essa dança conquistou muitas praticantes em nosso país.
Influência Árabe na língua Portuguesa
De entre os vocábulos que os árabes legaram à língua portuguesa, a grande maioria é facilmente identificável, pois começa pelos prefixos al-, az-, as- (correspondentes ao artigo definido árabe o) ou od- (que significa rio). Talvez a sua presença seja mais notada na toponímia, mas em todas as áreas do saber existem, em português, termos derivados do árabe, testemunho da sua passagem pelo território português durante perto de cinco séculos.
Algumas palavras da língua portuguesa de origem Árabe:
Açougue (assok), açúcar (assukar deriva do Sanscritoçarkara, grãos de areia), alcateia (alkataia, rebanho), álcool (alkohul, coisa subtil), alface: al-khaç,Alfândega: alfunduq, algarismo, álgebra, algodão (alkutun), café, chafariz, damasco, garrafa (garrafâ, frasco bojudo).
Gastronomia
Aqui no Brasil a culinária Árabe é conhecida pelas esfihas e quibes, que agrada nove entre dez brasileiros de todos os cantos do país. Outros pratos comuns são: quibe cru, beirute, coalhada seca, charuto de folha de uva e de repolho, abobrinha recheada, arroz com lentilhas, arroz marroquino, berinjela recheada., de
http://temperartee.blogspot.com.br/2012/05/esfiha-de-carne-aberta.html |
http://receitasdeboloafrango.com.br/receita/quibe-frito-recheado.html |
http://www.receita-agora.com.br/receita-itens/receita-de-kibe-cru/ |
Ninho de Nozes
Ingredientes:
1/2 kg. de macarrão tipo cabelo de anjo (aletria)
2 xícaras (chá) de manteiga derretida
1 xícara (chá) de nozes picadas Calda
1 xícara (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar cristal
1 colher (chá) de água de flor de laranjeira
1 colher (chá) de água de rosas
1 colher (chá) de suco de limão
Modo de preparo:
Rendimento: 10 Unidades. Tempo: 2 hs. Dificuldade: Elaborada. Cozinhe o macarrão em água fervente por 1 minuto, retire do fogo e passe por água gelada. Estique a massa em uma superfície limpa e seca e enrole ao redor do fundo de um copo, moldando ninhos. Coloque em fôrmas para empada grande, pincele com a manteiga e coloque as forminhas dentro de uma assadeira. Leve ao forno médio, preaquecido, por 1 hora ou até dourar. Retire do forno, escorra o excesso de manteiga e recheie com as nozes. Deixe esfriar. Misture a água, o açúcar, a água de flor de laranjeira, a água de rosas e o suco de limão em uma panela. Leve ao fogo baixo, sem mexer, por 20 minutos ou até formar uma calda espessa. Regue o doce e deixe esfriar. Sirva em temperatura ambiente regado com mais calda. origem
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