terça-feira, 31 de maio de 2016

Oitava Visita Técnica: Socorro - SP e Monte Sião - MG

A VT de Socorro e Monte Sião teve duração de 41h, saímos as 7h do dia 14 de maio do Senac de Piracicaba. Primeiro fizemos a cidade de Socorro - SP, almoçamos no Restaurante do Assis e no fim da tarde por volta das 18h fomos para Monte Sião onde nos hospedamos no Hotel Minas Square e jantamos na Pizzaria do Roberto, no dia seguinte fizemos Monte Sião – Mg e almoçamos na Fazenda Morro Pelado em Águas de Lindóia e após o almoço fizemos as atividades disponíveis na Fazenda.


Parque do Monjolinho



Pizzaria do Roberto

O nosso roteiro incluiu:

Socorro - SP

Rio do peixe - ônibus
História de Socorro
Fazenda campo dos sonhos
Palácio das Águias - Paço Municipal
Museu Municipal
Feira de malhas
Horto Municipal
Mirante do Cristo
Parque do Monjolinho

Monte Sião - MG

História de Monte Sião
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Igreja Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Museu Histórico e Geográfico
Fábrica de Porcelana
Mosteiro da Santíssima Trindade 
Fazenda Morro Pelado 
História de Águas de Lindóia


História de Socorro: Tudo começa no início do século XVI quando os Índios carajás, que habitavam as bacias do Rio do Peixe foram expulsos pelos bandeirantes, afastando-se para regiões mais distantes. Naquela época teve início a colonização por Simão de Toledo Pizza, que recebeu uma sesmaria (lote de terra abandonado que os Reis de Portugal concediam a quem dispusesse a cultivá-lo), dando origem à Campanha de Toledo. 
Este bairro distava da sede da Comarca mais de Sete léguas, seus habitantes, religiosos como eram, resolveram edificar uma Capelinha a qual foi colocada sob a proteção de Nossa Senhora do Socorro. Esta igreja foi edificada em terras do lavrador Pedro da Silva, que fez a doação da mesma, e que ainda hoje se acha ocupada pela parte central da cidade. Os lavradores das partes mais distantes, como eram naturais, começaram a edificar algumas modestas casinhas ao redor da Capela. 
Foi então que o Capitão Roque de Oliveira Dorta, doador da imagem da Padroeira e idealizador da construção da mesma, em um momento de clarividência, viu os benefícios que iria trazer ao bairro aquela Capelinha. E depois de se entender com os demais moradores influentes do Bairro, dirigiu ao Bispo da Imperial Cidade de São Paulo.
Estava fundada a Capela Curada de Nossa Senhora do Socorro do Rio do Peixe, da Vila Nova de Bragança. Em 22 de Julho de 1829 o Bairro foi elevado a Curato e a 09 de Agosto do mesmo ano foram celebrados os ofícios divinos em terras do Rio do Peixe pelo Padre José Jacinto Pereira, em meio ao júbilo geral, erigia a Pia Batismal na nova Igreja, celebrando dez batizados.
Porém a 21 de Maio de 1835, seis anos apenas decorridos depois da fundação de Socorro, falece o grande líder de então, o Capitão Roque de Oliveira Dorta, homem este muito religioso e temente a Deus que com certeza deve ter levado em conta tudo quanto fizera para o bem da religião e para o bem estar de seus conterrâneos. Com o falecimento do Capitão, assumiu a direção e os destinos da nascente povoação, o cidadão Floriano Gomes de Azevedo, que empregou todos os seus esforços em prol do progresso desta terra. Foi ele também o primeiro comerciante do povoado, abrindo ali uma loja de fazendas e armarinho. 
Aumentavam cada vez mais as casas, abriam-se novas casas de comércio e começavam a aparecer os primeiros estrangeiros.
Em 1870 seguiu para Bragança uma comissão de pessoas influentes da freguesia, que foram pedir aos dirigentes da política desta zona, que obtivessem os poderes competentes para a elevação da Freguesia para a categoria de Vila, voltando com a promessa formal de que esse pedido seria tomado em consideração. Essa promessa foi cumprida poucos meses depois. 
Em fins de março de 1871 entre as aclamações dos socorrenses, era levado a seu conhecimento que a lei provincial nº 29 de 24 do mesmo mês, havia elevado aquele local de freguesia a categoria de Vila.
E em 14 de janeiro de 1873 realizou-se a instalação solene da Vila de Socorro, tendo tomado posse por essa ocasião os primeiros vereadores.
Sob a gestão dessa Câmara muitos foram os melhoramentos trazidos para esta Vila, uma delas, talvez a mais importante foi a construção do prédio onde atualmente funciona a Prefeitura Municipal, e que naquela época servia como Câmara Municipal na parte superior e como cadeia no pavimento inferior. Também foi construída uma nova Capela para substituir a antiga e se tornar a Igreja matriz provisória daquela época, Igreja batizada de Capela do Senhor Bom Jesus. Em 1889 é criada a comarca de Socorro, a qual ainda no primeiro ano é elevada a primeira entrância. De 1839 a 1930 Socorro teve 8 câmaras administrativas, a primeira por nomeação e as demais por eleição. No ano de 1930 a câmara foi dissolvida pelo movimento revolucionário.
Quando estourou a revolução de 1932, os socorrenses fizeram-se presentes na defesa dos ideais democráticos, com sua participação no batalhão de Voluntários, sob o comando do Capitão Benedito de Castro Oliveira, formado por jovens de Socorro, Amparo e Americana. Os de Socorro pertenciam a 1º Companhia de Fuzileiros sob o comando do oficial Geraldo Theodoro da Silva. 
Passada a Revolução de 32, mais propriamente no ano de 1945 Socorro passa a ser considerada Prefeitura Sanitária, e posteriormente, em 1946 passa a ser Estância Sanitária. Finalmente em 1978 a cidade de Socorro recebe o título de Estância Turística. 

Socorro – SP






O Mirante do Cristo Redentor é um dos pontos mais altos da cidade de Socorro. No topo do Mirante há uma cópia da estátua original do Rio de Janeiro em tamanho reduzido, lá o visitante tem uma vista completa da cidade de Socorro, das cidades vizinhas e das montanhas que cercam a região.


Como o Mirante recebe grande quantidade de turistas, recentemente foi aberto no local um ponto de informações turísticas onde os atendentes indicam os melhores hotéis, lojas, parques de aventura, atividades de turismo rural e demais dados do município. Lá também tem uma lojinha de doces caseiros e o local é todo acessível com o elevador panorâmico para portadores de necessidades especias, e as vezes, o local é utilizado para cultos religiosos.


Mirante do Cristo

Monte Sião – MG 

História de Monte Sião: Registros datados de 1790 narram o fim do ciclo do ouro na região denominada Arraial de Ouro Fino, distrito de São Pedro, o que gerou o êxodo de garimpeiros em busca de terras para a instalação de nova atividade, no caso a pecuária e a agricultura. Essa corrida pela posse de boas terras iniciava a colonização da área localizada ao pé do Morro Pelado e às margens do Rio das Pedras, local coberto por densa mata. Por volta de 1819, os primeiros moradores instalaram-se na região, construindo suas moradias quem comunicavam-se entre si por trilhas abertas na mata.
Esse primeiro núcleo populacional, o embrião que iria gerar Monte Sião, recebia sua primeira denominação em 1823, Bairro do Eleotério.
Com a formação da capela de Nossa Senhora do Socorro e a demarcação de suas divisas, grande parte das terras onde se localizava o Bairro do Eleotério passavam a essa jurisdição eclesiástica, o que desagradaria em muito as autoridades da vizinha Freguesia de São Francisco de Paula de Ouro Fino.
Com o desenvolvimento do Bairro do Eleotério, surgiam as primeiras lideranças responsáveis pela manutenção da ordem, administração e do próprio crescimento daquele povoado. Major Antônio Bernardes de Souza, tenente Joaquim Vaz de Lima, Francisco Rodrigues da Costa e Francisco Nogueira Bastos foram os primeiros responsáveis pela manutenção da ordem pública e administrativa.
O fazendeiro Major Antônio Bernardes de Souza, de 35 anos, destacava-se como uma das principais lideranças da época.
O próprio Major encabeçou o movimento pela construção de uma capela no povoado, apresentando como justificativa as frequentes enchentes do Rio Mogi que impediam os fiéis de se deslocarem a pé ou a cavalo, até a paróquia de Ouro Fino.
O início de Monte Sião
No dia 29 de março de 1849 o Major Antônio atingia o seu objetivo. A comunidade recebia a autorização para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição da Medalha Milagrosa. Nascia assim Monte Sião, que receberia esse nome por sugestão de missionários franciscanos, que repararam na semelhança do Morro Pelado com o Mont Sion em Jerusalém.
Monte Sião se torna Município: Em 1932, um movimento liderado pelo jovem farmacêutico Mário Zucato, arregimentou civis e religiosos a abraçaram a causa do grande sonho de transformar Monte Sião em um município. Depois de quatro anos de árduo trabalho, no dia 3 de novembro de 1936, Monte Sião torna-se um município por exigência de sua população.
O tricô: A cidade de Monte Sião é famosa nacionalmente pela produção de confecções, especialmente de tricô. Até a década de 1980, mulheres montessionenses costumavam produzir peças de tricô artesanalmente para vendê-las, em função do grande movimento turístico nas cidades vizinhas, que fazem parte da região hoje conhecida como "circuito das águas". Com o aumento da demanda pelas belas peças de tricô produzidas em Monte Sião, organizaram-se pequenos negócios familiares em torno da comercialização do tricô. Com o aumento da demanda, passou-se a produzir malhas com a utilização de maquinário industrial. Ocorreu então um grande movimento de industrialização na cidade, acompanhado da especialização da atividade econômica no setor de confecções, o qual se espraiou para outras pequenas cidades das redondezas, compondo o "circuito das malhas". Monte Sião é hoje destino de milhares de turistas e de lojistas provenientes de outros estados.




Em Monte Sião foi construída a primeira igreja dedicada a Medalha Milagrosa. De fato, antes da aparição da Virgem Santíssima a Catarina Labouré, cerca de 105 famílias católicas habitavam as terras de Monte Sião. Na época, o lugarejo ainda estava coberto por densa mata, sem padre, sem igreja e com precário meio de comunicação.

Resumo Histórico: No dia 18 de julho de 1830 Catarina Labourè é acordada por um anjo convidando-a para ir até a capela do convento pois a Virgem Maria a esperava. Na capela toda iluminada a Virgem Maria aparece e assenta-se em uma cadeira. Catarina ajoelha-se e coloca as mãos em seus joelhos e ouve a Mãe de Deus anunciar os acontecimentos que viria sobre o mundo e a França.
Nossa Senhora confia à vidente a missão de transmitir tudo ao seu confessor e pede ela se preparar para sofrer muito como sua mensageira.
No dia 27 de novembro do mesmo ano, Catarina tem outra visão da Mãe de Deus, que lhe pede para cunhar uma medalha igual à que lhe apresentava.
Na Medalha, Nossa Senhora está sobre o globo terrestre, esmagando com os pés à cabeça de uma serpente. As mãos estendidas projetam feixes de luz, símbolo das graças que quer derramar sobre seus filhos. Em torno da Virgem há a inscrição: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
No verso da Medalha, está a monograma de Maria, em cima uma cruz, em baixo dois corações: o de Jesus cercado por espinhos, o de Maria transpassado por uma espada. Em torno uma coroa de doze estrelas.

Origem da Imagem: A imagem que ornamenta o centro do altar-mor do nosso Santuário é a mesma que por volta de 1860 veio de Portugal a pedido do Sr. João Pereira Batista Machado um fazendeiro português que aqui morava. Do porto do Rio de Janeiro até Monte Sião a imagem foi trazida em lombo de animais de tropa, dentro de Jacá de carga e envolta em palha seca de milho.
Pelo fato da imagem possuir traços femininos e sensuais que delineiam seu busto, cintura, e coxas, no ano de 1937 o Sr. Bispo pediu ao pároco de Monte Sião que retirasse do altar a imagem de Nossa Senhora e a enviasse para uma capela da zona rural.
A ausência da Mãe foi muito sentida por seus filhos na paróquia. Entre os anos de 1937 e 1939 a cidade foi assolada por uma grande seca; chovia normalmente em todas as cidades da região, mas em Monte Sião não. O povo associava a falta de chuva, à ausência da imagem da Padroeira. Algumas pessoas foram interceder junto ao padre pedindo o retorno da imagem para o altar e, a poder de muito questionamento foi permitida a volta da imagem da Padroeira. Isto aconteceu no dia 5 de novembro de 1939, Era uma tarde ensolarada, quando a procissão composta pelo pároco, autoridades, banda de música e principalmente o povo, trazia o andor com a Imagem da Padroeira. Chegando na entrada da cidade começou a cair os primeiros pingos e em seguida uma grande chuva, fazendo com que a própria imagem e os seus fiéis devotos entrassem na Igreja todos molhados (DIA DO MILAGRE DA CHUVA). A partir deste dia as plantações prosperaram, as criações não morreram mais e o ciclo da chuva voltou ao normal.

Características da Imagem: O Olhar: Maduro, adulto, não repressor, mas de Mãe que assume a sua missão, de olhar por nós, indicando o caminho que é JESUS.
O Lírio: O lírio de seu vestido é o símbolo de São José, seu esposo. Sinal de pureza. Maria esposa fiel, um não ao adultério e separação.
Cinto e Sandália: Símbolo de quem está caminhando, sempre servindo, a procura dos filhos.

Origem do Santuário: Segundo pesquisas, a autorização do Bispado de São Paulo, para a edificação da capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, deu-se pela Provisão datada de 29 de março de 1849 e o primeiro templo religioso localizava-se bem no centro da atual Praça Mário Zucato. Sua respectiva bênção oficial ocorreu a 13 de abril de 1850, também por Provisão da Câmara Capitular de São Paulo, à qual pertencia a capela. Em 1881, o então curato de Monte Sião foi elevado à instituição canônica de Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. No ano de 1934, no paroquiano José Eugênio de Faria, mais conhecido por padre Zequinha, teve início a construção da atual Igreja Matriz, no mesmo lugar da anterior. Quatro anos após, as obras em fase de acabamento passaram à responsabilidade do novo vigário, Pe. Gustavo Moreira de Abreu. A partir daí algumas modificações foram feitas e a construção concluída na década de 50.
No período de 1974 a 1998 nossa paróquia esteve sob os cuidados dos padres da Congregação dos Agostinianos da Assunção. A 5 de novembro de 1999, depois de muitos estudos, pesquisas, comprovações de Graças recebidas pela intercessão de Nossa Senhora e por ser o primeiro local do mundo dedicado a Medalha Milagrosa dá-se solenemente a elevação da Igreja Matriz a Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa através do Decreto do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho.

Festa da padroeira: Com grande solenidade celebra-se a Novena em preparação do dia 18 a 26 de novembro. Dia 27, feriado municipal, celebra-se a Festa da Padroeira, com missa de hora em hora no Santuário.

Gruta do anjo


sábado, 28 de maio de 2016

Empreendedorismo

Tivemos as aulas de empreendedorismo com o Docente Rafael Sanson, ele nos ensinou que é feito o planejamento para se tornar um empreendedor, além disso, nos contou sua história e como abriu seu próprio negócio.
Logo nas primeiras aulas ele passou um teste para avaliar se temos o perfil de um empreendedor, o teste era composto por várias perguntas, como por exemplo: "você se adapta a mudanças facilmente?" E as repostas foram feitas com números de 1 a 5, e ao final do teste somamos todos os números das respostas, quem tivesse pontuação de 120 para cima tinha o espírito empreendedor.
Em seguida Sanson passou como funciona um plano de negócio, e o passo a passo para abrir uma empresa, depois disso ele propôs a sala a criar seu próprio negócio, nos separamos em duplas e criamos.
 


Nós da Dinastia Turística criamos a empresa Fifty Plus Tour, uma agência de turismo voltada para a melhor idade, nossa empresa pretende atender o público acima de 50 anos. O foco da empresa seria o intercâmbio para idosos, pois hoje em dia no mercado não há intercâmbio especializado para este público, sendo que é um público que tem tempo para isso, outro diferencial da empresa são as viagens completamente personalizadas, que o cliente escolhe o destino, hotel, atrativos que deseja conhecer e tudo com atendimento de profissionais qualificados, a FiPlus apenas gerencia tudo e realiza o sonho do cliente.

Ultima aula de empreendedorismo com o docente Rafael Sanson